O levantamento divulgado hoje foi realizado entre os dias 19 e 22 de setembro e mostra que a avaliação positiva (ótimo e bom) do governo era de 35% em abril, caiu para 32% em junho e agora está em 31%, a menor de sua gestão.
A avaliação negativa (ruim e péssimo) subiu de 27% em abril para 32% em junho e, em setembro, chegou a 34%. Os que consideram o governo “regular” são agora 32% – eram 31% em abril e os mesmos 32% em junho. Os que não sabem ou não quiseram responder somaram 3%.
Gráficos mostram que só a desaprovação e a desconfiança do governo Bolsonaro registram crescimento (Fonte: Ibope)
Os brasileiros que desaprovam a maneira de Bolsonaro governar , segundo o Ibope, são 50% da população; eram 40% em abril e 48%, em junho. Aqueles que aprovam somam 44% (eram 51% e 46% nas pesquisas anteriores).
A confiança em Bolsonaro também vai sendo reduzida a cada novo levantamento. Em abril, esse percentual era de 51%, caiu em junho para 46% e chega agora a 42%. Por outro lado aumenta a desconfiança no presidente: 55% dizem agora “não confiar” em Bolsonaro (eram 45% em abril e 51% em junho).
Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos brasileiros tem percepção negativa sobre as ações do governo nas áreas de educação (52%), meio ambiente (55%), saúde (58%) e combate ao desemprego (59%), todos sentimentos negativos que vêm crescendo entre dois e dez pontos percentuais desde o levantamento anterior, em junho. É o maior índice de reprovação de um início de governo desde Sarney (1986), e também a menor taxa de aprovação.
O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 19 e 22 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima e para baixo.
No início do governo Sarney, o Plano Cruzado lhe garantiu bons índices de avaliação. Depois dele, só os governos Lula e Dilma obtiveram aprovação da ampla maioria (Fonte: Ibope)
Bolsonaro tem a pior avaliação para o seu período de gestão desde Sarney, o primeiro governo da chamada Nova República, iniciado em 1986 (Fonte: Ibope)