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Pressão dos sindicatos adia votação da MP da Carteira Verde e Amarela

 

Sem ambiente para conseguir os votos necessários por conta da pressão dos trabalhadores, a votação da MP 905 da Carteira Verde e Amarela, que ocorreria na sessão de ontem na comissão mista do Congresso Nacional, foi adiada e está prevista para ser votada na manhã de hoje.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, que estava ontem em Brasília em reunião com o presidente do Senado, David Alcolumbre, destacou que a pressão precisa continuar para barrar mais um retrocesso contra a classe trabalhadora.

“A pressão continua! Estamos aqui para dizer que esse projeto é muito ruim e que deve ser retirado por se tratar de uma pauta muito negativa para os trabalhadores”.

“A peãozada deve mandar mensagens para os seus deputados e senadores fazendo pressão para que votem contra essa Medida Provisória, proposta pelo governo Bolsonaro, que aprofunda a retirada de direito”, reforçou.

A MP da Carteira Verde e Amarela

A Medida Provisória 905, que aprofunda os efeitos negativos da reforma Trabalhista, flexibiliza contratos de trabalho, libera o trabalho aos domingos, sem adicional, e cria um imposto para os desempregados, entre outras medidas. Ela foi apresentada com argumento de que é preciso estimular a geração de empregos para jovens de 18 a 29 anos, por meio da Carteira Verde e Amarela.

Esses jovens seriam contratados com salários limitados, por no máximo dois anos e receberiam um percentual menor do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço quando demitidos sem justa causa.

Fonte:  Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Foto destacada: diáriocausaoperaria

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