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Químicos em defesa da democracia participam de atos de 11 de agosto

Lideranças da FEQUIMFAR e Sindicatos filiados participaram hoje de diversos atos e manifestações em defesa da democracia.

“A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito ultrapassa 970 mil assinaturas. Todos pela Democracia! Por emprego, direitos e pela vida!”

Sergio Luiz Leite, Serginho
Presidente da FEQUIMFAR e
Vice-presidente da Força Sindical

Em São Paulo, o evento aconteceu na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Jurandir Pedro de Souza, diretor financeiro da FEQUIMFAR e presidente do Sindicato dos Químicos de Itapetininga e Região, e Maria Auxiliadora dos Santos, presidente do STTI Instrumentos Musicais e Brinquedos, marcaram presença no ato que também teve a presença de dirigentes do Sindicato dos Químicos de Itapetininga e Sorocaba.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que este dia 11 de agosto é um dia Histórico para a Democracia e o Estado de Direito. “A sociedade civil não pode aceitar os ataques diários ao sistema eleitoral. “Não podemos admitir que o presidente da República desrespeite a Constituição que jurou respeitar”, disse durante sua fala no ato em Defesa da Democracia e do Estado de Direito.

Miguel Torres foi um dos representantes dos trabalhadores que se pronunciou durante o ato que reuniu milhares de pessoas dentro e fora da faculdade. “Este ato reforçou o compromisso inabalável com as instituições, foi sem sombra de dúvidas uma grande celebração da Democracia um ato simbólico e histórico”.

Confira a seguir a íntegra da carta:
Em Defesa da Democracia e da Justiça
No ano do bicentenário da Independência, reiteramos nosso compromisso inarredável com a soberania do povo brasileiro expressa pelo voto e exercida em conformidade com a Constituição.
Quando do transcurso do centenário, os modernistas lançaram, com a Semana de 22, um movimento cultural que, apontando caminhos para uma arte com características brasileiras, ajudou a moldar uma identidade genuinamente nacional.
Hoje, mais uma vez, somos instigados a identificar caminhos que consolidem nossa jornada em direção à vontade de nossa gente, que é a independência suprema que uma nação pode alcançar. A estabilidade democrática, o respeito ao Estado de Direito e o desenvolvimento são condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios. Esse é o sentido maior do Sete de Setembro neste ano.
Nossa democracia tem dado provas seguidas de robustez. Em menos de quatro décadas, enfrentou crises profundas, tanto econômicas, com períodos de recessão e hiperinflação, quanto políticas, superando essas mazelas pela força de nossas instituições.
Elas foram sólidas o suficiente para garantir a execução de governos de diferentes espectros políticos. Sem se abalarem com as litanias dos que ultrapassam os limites razoáveis das críticas construtivas, são as nossas instituições que continuam garantindo o avanço civilizatório da sociedade brasileira.
É importante que os Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário – promovam, de forma independente e harmônica, as mudanças essenciais para o desenvolvimento do Brasil.
As entidades da sociedade civil e os cidadãos que subscrevem este ato destacam o papel do Judiciário brasileiro, em especial do Supremo Tribunal Federal, guardião último da Constituição, e do Tribunal Superior Eleitoral, que tem conduzido com plena segurança, eficiência e integridade nossas eleições respeitadas internacionalmente, e a todos os magistrados, reconhecendo o seu inestimável papel, ao longo de nossa história, como poder pacificador de desacordos e instância de proteção dos direitos fundamentais.
A todos que exercem a nobre função jurisdicional no país, prestamos nossas homenagens neste momento em que o destino nos cobra equilíbrio, tolerância, civilidade e visão de futuro.
Queremos um país próspero, justo e solidário, guiado pelos princípios republicanos expressos na Constituição, à qual todos nos curvarmos, confiantes na vontade superior da democracia. Ela se fortalece com união, reformando o que exige reparos, não destruindo; somando as esperanças por um Brasil altivo e pacífico, não subtraindo-as com slogans e divisionismos que ameaçam a paz e o desenvolvimento almejados.
Todos os que subscrevem este ato reiteram seu compromisso inabalável com as instituições e as regras basilares do Estado Democrático de Direito, constitutivas da própria soberania do povo brasileiro que, na data simbólica da fundação dos cursos jurídicos no Brasil, estamos a celebrar.
Brasil, 11 de agosto de 2022

Fonte: Imprensa da FEQUIMFAR.

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