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Rejeição a Bolsonaro sobe sete pontos percentuais, aponta pesquisa XP/Ipespe

(Brasília - DF, 03/01/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante entrevista para o jornal do SBT. Foto: Alan Santos/PR

A aprovação de Jair Bolsonaro (PSL) caiu sete pontos percentuais em menos de três meses no cargo, aponta pesquisa Ipespe encomendada pela corretora XP e realizada entre os dias 11 e 13 de março em todas as Regiões do País. A avaliação positiva (ótimo e bom) de Bolsonaro caiu de 40% para 37%. É o mais baixo índice de um presidente em começo de mandato.

O que subiu foi o percentual de brasileiros que consideram seu governo ruim ou péssimo – de 17% para 24% no período. A avaliação “regular” manteve-se em 32%.

As expectativas dos mil eleitores ouvidos pelos pesquisadores em relação ao restante do mandato de Bolsonaro também caíram. Em fevereiro, 63% esperavam uma gestão ótima ou boa. Agora, 54% ainda têm essa esperança. Subiu para 20% o percentual de quem projeta uma administração ruim ou péssima, contra 15% do levantamento anterior.

Reforma da Previdência

Apesar da campanha do governo e de aliados, que afirmam que a reforma da Previdência vai combater as desigualdades e os privilégios, o apoio às mudanças nas regras manteve-se estagnado, segundo a pesquisa. A medida é considerada necessária por 64% dos entrevistados, mesmo índice de fevereiro e sete pontos percentuais abaixo dos números de janeiro.

46% dos entrevistados discordam parcial (15%) ou totalmente (31%) da obrigatoriedade da idade mínima para aposentadoria de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.

Quanto às propostas de mudança nas aposentadorias dos militares, que ainda não foram encaminhadas pelo governo ao Congresso, apenas 31% dos entrevistados discordam parcial ou totalmente.

Vídeo obsceno

As recentes publicações de Bolsonaro nas redes sociais, caso da divulgação de vídeo obsceno de um bloco de Carnaval em São Paulo, tiveram repercussão negativa entre a maioria dos eleitores ouvidos pela pesquisa.

Segundo o levantamento, 72% tomaram conhecimento da publicação. Desses, 59% consideraram o conteúdo inadequado, ao passo que 27% classificaram a postagem como adequada e 3% disseram ser indiferente.

Fontes: cut e mundosindical

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