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Sindicatos brasileiros protestam contra reforma da Previdência e prometem novas medidas

Sindicatos brasileiros declararam um dia nacional de luta em defesa da segurança social universal, pública e organizaram uma assembléia nacional da classe trabalhadora contra os ataques sobre as pensões. Eles desenvolveram uma nova agenda de lutas e mobilizações em todo o país.

20 de fevereiro foi um dia de muitas emoções para o povo do Brasil. Ele foi a data escolhida pelo Presidente Jair Bolsonaro para entregar uma proposta ao Congresso para reformar o sistema de pensões para restringir o acesso, especialmente para os mais pobres, e reduzir os benefícios e direitos históricos ganhou através de anos de luta.

Milhares de trabalhadores se manifestaram contra o fim das suas pensões em todo o país. Um dos maiores ocorreu no centro de São Paulo, onde estima-se que mais de 10.000 pessoas participaram.

Nesta assembleia nacional da classe operária, os sindicatos rejeitaram as mudanças nas regras e apresentou um plano de ação com nove pontos para levar para a frente.

Entre outros, pretendem:

  • Desenvolver mais um dia nacional de luta em todos os centros
  • Convocar as organizações sociais a participar e organizar debates para explicar os riscos desta nova reforma,
  • Expandir acção sindical no espaço institucional do Congresso Nacional,
  • Intensificar o diálogo com os parlamentares, e
  • participar ativamente das ações do Dia Internacional da Mulher (8 de março) e Dia do Trabalhador (1 de Maio).

Os líderes sindicais explicaram que Bolsonaro está tentando acabar com o sistema de solidariedade pública de pensões universais no país. Em vez disso, ele é tem a intenção de transição gradual para um “modelo de capitalização individual”, em que a aposentadoria de cada trabalhador vai depender do que eles são capazes de salvar ao longo da sua vida de trabalho.

Os trabalhadores acreditam que esta capitalização não deve ser implementado para a classe trabalhadora, que lutam para uma aposentadoria digna garantida no final da vida útil. Os períodos de desemprego e empregos informais significa que os trabalhadores não estão em uma posição para salvar adequadamente.

A proposta também define a data da aposentadoria por tempo de contribuição e implementa uma idade mínima obrigatória de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres. Além disso, estabelece que a transição será de 10 a 12 anos, menos do que os 20 anos propostos pelo ilegítimo ex-presidente Michel Temer.

( Texto extraído do original em inglês sofrendo alguns erros de grafia ao ser traduzido para o português)

FONTE:  industriall-union.org

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