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Reforma Trabalhista: está na hora do sindicato acender os holofotes

Para as elites econômicas, a Reforma Trabalhista foi uma vitória.

O fim da obrigatoriedade do imposto sindical e a limitação da presença dos sindicatos na representação dos trabalhadores abriram brechas para os patrões abocanharem ainda mais lucro e preservarem seus privilégios.
Ao mesmo tempo, estão se aproveitando para deixar os trabalhadores mais fragilizados.

E não é novidade que, para conseguir esse feito, as elites patrocinaram grandes campanhas de difamação contra os sindicatos.
Aos poucos, a opinião pública se voltou contra o movimento sindical e grande parte dos trabalhadores perdeu a identificação com as entidades que os representam.

Cenário tão vantajoso às elites não poderia ter sido criado sem uma grande campanha de comunicação para estigmatizar os sindicatos.

Os poderosos investem pesado em estratégias de comunicação para convencer a sociedade de que a luta dos trabalhadores é coisa do passado! Tanto que, apesar da resistência, eles conseguiram aprovar as alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Como resultado da Reforma Trabalhista, o movimento sindical está com mais responsabilidades e com menos estrutura.

Diante desse cenário, muitos dirigentes se perguntam: “o que fazer?”

Uma coisa é certa: essa situação desfavorável não pode paralisar a atuação dos sindicatos!
Mesmo enfraquecidas, as entidades não podem ceder à ganância dos patrões e jogar a toalha.
Apesar dos ataques, é questão de tempo para que os trabalhadores reconheçam com mais clareza as consequências catastróficas da Reforma Trabalhista para as suas vidas.

Mas aí pode ser tarde demais…

Essa é a hora disputar o apoio dos trabalhadores. E uma das armas disponíveis para virar esse jogo é a visibilidade!

Depois da Reforma Trabalhista, é hora dos sindicatos acenderem os holofotes sobre si mesmos!
Muitos sindicatos falham na tarefa de se comunicar com a categoria.

Não faltam exemplos de entidades que insistem em falar somente sobre a diretoria ou tentam diálogo com a base apenas em momentos específicos, como as negociações ou campanhas de arrecadação.

Há um número enorme de entidades que não desenvolvem quase nenhuma política de comunicação.

Algumas quase não se relacionam com os trabalhadores.

É praticamente impossível fortalecer a relação com a categoria com essas práticas.

Confiança, respeito e reconhecimento não se constroem do dia para a noite!

Sindicato e trabalhadores precisam estar em sintonia constante. Mostrar-se atento à realidade da categoria, informá-la e orientá-la são passos fundamentais para sair do isolamento e criar uma identificação cada vez mais permanente com ela.

O trabalhador só irá contribuir para o sindicato se estiver certo de que vale a pena!

É aí que está a centralidade da comunicação para as entidades.

Convencer os trabalhadores da importância de fortalecer os sindicatos é um trabalho que depende de uma comunicação estratégica e profissional, ainda mais em um mundo hiperconectado.
É uma tarefa desafiadora, mas não impossível!

FONTE: abridordelatas

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